Parte dos concursos previstos para este ano "talvez não fique pronta"
até o período estabelecido e "pode atrasar", informou a ministra do
Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, nesta quinta-feira
(20) ao anunciar um bloqueio de R$ 44 bilhões em gastos na peça
orçamentária de 2014. Segundo ela, isso também está relacionado com o
processo eleitoral que vai ocorrer neste ano.
O Anexo V do Projeto da Lei Orçamentária Anual (Ploa) oferece margem de até 47.112 vagas para contratações por concurso público no Poder Executivo em 2014.
Nesse total estão 42.353 cargos vagos já existentes, que a critério da
administração poderão ou não ser usados; e outros 4.759 cargos
reservados com a finalidade específica de substituição de terceirizados.
Se todas as vagas forem ocupadas, a despesa no ano que vem será,
respectivamente, de R$ 2,053 bilhões e de R$ 224,9 milhões.
"Quase 60% das vagas é para a área de educação para aplicação nas
universidades e Institutos de Tecnologia - 50% a 60% são para Educação.
Uma parte dos concursos pode atrasar. Pode ter um ajuste em concurso
público. O ano eleitoral tem uma influência. Só é possível nomear
homologados até 5 de julho. Os concursos precisam estar homologados. Se
não, só podem ser contratados até 2015", declarou a ministra do
Planejamento.
Questionada se as 47 mil vagas previstas deverão ser preenchidas, ela
acrescentou que isso "depende muito mais do andamento dos concursos". "A
gente tem de fazer no ultimo ano [do mandato da presidente Dilma
Rousseff] uma restrição de contratações. Já foi feita na proposta
orçamentária", declarou a ministra, sem dar mais detalhes sobre o
assunto.
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